Doenças silenciosas em cães: como identificar sinais sutis e proteger a saúde do seu pet g543j

Tosse leve, perda de apetite esporádica, sonolência fora do habitual... Sintomas discretos como esses podem ser os primeiros sinais de doenças silenciosas em cães. Essas enfermidades se desenvolvem de forma lenta e quase imperceptível, comprometendo órgãos...

Tosse leve, perda de apetite esporádica, sonolência fora do habitual... Sintomas discretos como esses podem ser os primeiros sinais de doenças silenciosas em cães. Essas enfermidades se desenvolvem de forma lenta e quase imperceptível, comprometendo órgãos vitais e impactando diretamente a qualidade e a expectativa de vida dos animais.

O termo “doença silenciosa” se refere a condições que evoluem sem sinais evidentes — ou com manifestações tão sutis que frequentemente am despercebidas. Esse cenário representa um desafio tanto para tutores quanto para os profissionais da medicina veterinária.

A médica-veterinária Marina Tiba, Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal, explica que a detecção precoce dessas doenças depende de uma tríade essencial: observação diária do comportamento do pet, exames de rotina realizados periodicamente e acompanhamento contínuo com o médico-veterinário.

“A maioria das doenças silenciosas só apresenta sinais claros quando já compromete alguma função vital. Às vezes, um simples aumento na ingestão de água ou mudanças no padrão de sono podem ser os únicos indícios de que algo não vai bem”, alerta Marina. Ela ressalta que sinais aparentemente banais, como mau hálito, apatia, sonolência excessiva, emagrecimento gradual ou alterações no apetite merecem atenção e investigação.

Entre as enfermidades mais comuns com esse perfil estão a insuficiência renal crônica, cardiopatias degenerativas, hipertensão arterial sistêmica, doenças hepáticas, enfermidades endócrinas como diabetes mellitus, hipotireoidismo e hiperadrenocorticismo, além de neoplasias de crescimento lento e problemas periodontais – estes últimos frequentemente subestimados, mas com potencial para causar infecções sistêmicas graves.

Além dessas, existem duas doenças que também evoluem de forma silenciosa e podem ser prevenidas merecem destaque: leishmaniose e dirofilariose. A leishmaniose, uma zoonose grave e de difícil tratamento, mas que pode ser prevenida com o uso regular de produtos como Vectra® 3D, que repele o flebótomo, transmissor do parasita causador da doença. Já a dirofilariose, conhecida como “verme do coração”, pode ar despercebida nos estágios iniciais e levar a complicações severas. A combinação do Vectra® 3D (para o controle vetorial) com o Canex® (para prevenção e controle de formas larvais de Dirofilaria immitis) é uma estratégia eficaz de proteção.

Na prática clínica, é comum que os tutores só procurem atendimento quando os sintomas se tornam evidentes ou impactam a rotina do animal. “Infelizmente, em muitos casos o diagnóstico acontece tardiamente, o que reduz as opções de tratamento e torna o processo mais complexo e oneroso, além de impactar negativamente na saúde e bem-estar animal. Por isso, conscientizar os tutores sobre a importância da prevenção é fundamental”, reforça Marina.

Ela também chama atenção para o papel essencial da observação diária feita pelo tutor. “Quem convive com o animal é o primeiro a perceber mudanças de comportamento, como perda de interesse por brincadeiras, alterações no humor ou no padrão de evacuação – sinais valiosos para o médico-veterinário durante a consulta”, explica.

Outro ponto de destaque é o envelhecimento dos pets. A partir dos sete anos, os cães entram na fase geriátrica e estão mais propensos ao desenvolvimento de doenças silenciosas. Nessa etapa, são recomendadas avaliações pelo menos semestrais e monitoramento frequente das funções orgânicas. “Muitas dessas doenças evoluem lentamente e podem ser controladas com sucesso quando diagnosticadas precocemente. Um animal idoso bem assistido tem grandes chances de envelhecer com saúde e vitalidade. O segredo é agir antes que o desequilíbrio se torne uma doença instalada”, afirma a veterinária.

Por fim, a prevenção deve envolver cuidados básicos e contínuos: alimentação equilibrada, controle de peso, higiene bucal, vacinação em dia, proteção contra parasitas internos e externos e estímulo físico e mental. “Quando falamos em prevenção, falamos em qualidade de vida. Cuidar da saúde física e emocional do pet é um ato de amor responsável e permanente”, conclui Marina.

 

Voltar ao topo